quinta-feira, abril 25, 2013

O Dia da Liberdade

Lá estamos novamente naquela altura do ano em que se invoca muito os valores do 25 de Abril. Já são 39 anos os que passaram e imagino que foram 39 anos de discussão sobre o valor desse dia e os valores desse dia.

Eu não o vivi, aliás já nasci depois do 25 de Abril, portanto não tenho vivência suficiente para ter uma ideial mais completa de tudo o que envolve o 25 de Abril.

Mas isso não significa que não posso ter opinião sobre o mesmo e que não possa fazer o meu juízo de valor sobre o 25 de Abril e tudo o que o rodeia.

Para já deixo o que escrevi já hoje no Facebook a uma rapariga que não concordava muito que se celebrasse o dia de hoje, tendo em conta o estado de muitas coisas em Portugal:
Conheço várias pessoas que não gostam mesmo do que aconteceu e são livres de o dizer.
Eu por exemplo não concordo com muito do que sucedeu durante o PREC (o pós 25 de Abril) e sou completamente anti-comunismo, tenho um ódio de estimação por Mário Soares (e outros Socialistas da altura) e acho ridículo muitos comportamentos da esquerda caviar .... MAS ... sou grande defensor do golpe militar que derrubou um regime ditatorial (que era fascista mas se fosse comunista era a mesma coisa).
E isto apesar de achar que ele surgiu sobretudo por uma questão laboral (os oficiais das Forças Armadas estavam a ser prejudicados na carreira pelos oficias milicianos da guerra colonial)!

Portanto eu não sou de maneira nenhuma um gajo de esquerda (mas também não sou de direita, pesar de tender mais para esse lado) mas sou a favor do 25 de Abril. E quero aqui deixar claro que, ao contrário do que muita gente faz parecer (pelo que dizem publciamente) o 25 de Abril não é um exclusivo da Esquerda nem tão pouco a Esquerda tem mais direitos ou regalias sobre o 25 de Abril que os outros cidadãos de outras ideologias.
Aliás se este é o Dia da Liberdade, todos devem ser livres de o viver e celebrar, se for caso disso, como muito bem entendem.

E é nisso que o 25 de Abril de 1974 se mostra ser uma mais valia. Permite que hoje, eu, tu, ele, todos possamos dizer o que queremos sobre o seu significado sem ter medo de sofrer perseguição ou represálias do próprio Estado.

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