terça-feira, novembro 22, 2011

Tá um grosso noboeiro

A foto não é de hoje (ainda está muito escuro a esta hora) mas serve para passar a imagem desejada. Se bem que estou convencido que pelo menos no Domingo e ontem nem se conseguia ver as árvores da mesma janela de onde tirei esta.
Está mesmo um nevoeiro cerrado, salvo erro, desde quinta-feira ou ainda antes. Hoje o dia ainda não clareou mas olho lá para fora e só se nota bem as luzes dos candeeiros junto ao Brandweer (quartel dos bombeiros) assim com o símbolo deles que é luminoso.

Lembro-me perfeitamente de estar assim na quinta-feira passada, pois trabalhei de casa e nem me apercebi que já era hora de almoço pois o dia visto da janela do escritório estava exactamente igual desde as 8 e pouco. Admito que não me lembro bem de sexta, mas tem sido sempre assim.

A grande pause de nevoeiro que tivemos foi no domingo quando eu e a Carolina rumamos a Maastricht, pois eu queria leva-la a comer ostras no mesmo restaurante onde já tinha estado em Fevereiro. Saímos de Amesterdão pouco antes das 11:00 debaixo duma camada espessa que pouco deixava ver e lá fomos sempre assim na A2 até perto duma localidade chamada Best, pouco antes de Eindhoven. Aí o sol começou a aparecer e pouco depois viajávamos debaixo de um belo sol e num dia descoberto cheio de luz e azul. No entanto no regresso já pelas 17:00 praticamente no mesmo ponto da auto-estrada voltamos a entrar no manto de neblina. Ontem confirmei com os colegas que foi o dia todo assim para estes lados.

Estava viagem permitiu retirar algumas ilações curiosas, que ao bom estilo bakanoide partilho com vocês:

- Os holandeses conduzem mais depressa do que eu alguma vez imaginava (até agora) mesmo com este nevoeiro todo. Quer dizer, os holandeses ou aqueles que vão para sul na A2, pois estava mesmo muito fechado e no entanto muita gente rolava nas calmas na velocidade máxima permitida com alguns a viajar um pouco acima dela (eu incluído pois desde há uns tempos que o meu lema é andar à velocidade dos carros mais velozes, desde que não seja um "maluco" a 200). Considerando que tem um troço com limite de 130 km/h já não é nada mau e Maastricht desta vez pareceu-me muito mais perto do que da primeira (ver post acima referenciado);
- Em Maastricht come-se bem. Só lá comi 2 vezes e era para ter repetido o restaurante mas o mesmo estava fechado (não houve ostras para ninguém) mas escolhi um chinês com um nome apropriado de "La Chine" que nos serviu um bom almoço com pratos diferentes do habitual. Só a cerveja Tsing Tao é que é a mesma em todo o lado;
- Maastricht parece ser pequena e não faço a mínima ideia onde estava escondida aquela gente toda em Fevereiro passado quando estive na mesma praça por volta da mesma hora. Se calhar o estar solinho agora (e anteriormente estava de chuva) é que fez a malta abandonar as suas tocas;
- Liège é muito maior do que eu pensava e mais confusa também;
- O Luxemburgo é logo ali ao lado. E a Alemanha ainda mais. Depois de estar em Maastricht, uma pequena voltinha de carro dá para visitar 3 outros países e juntar França à lista também não custa muito. Que diferença para quando se está em Portugal que só se pode ir visitar os nuestros hermanos.

1 comentário:

  1. Publiquei esta dissertação/crónica na altura certa, pois agora o sol espreita e já consigo ver vários edifícios pois o nevoeiro dissipou-se bastante!

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