quarta-feira, maio 10, 2006

Barbeiros & Restaurantes

Reza a lenda, que pelos meados do seculo 19, existia um barbeiro chamado Sweeney Todd, que cortava a cabeca dos seus clientes e depois, junto com os amigos, faziam umas meat pies, em portugues empadas de carne, que comiam e serviam a outros clientes.

E' uma personagem de ficcao, criada por Thomas Phrest, e que apareceu pela primeira vez num conto de horror chamado The People's Periodical, datado de 21 de Novembro de 1846, mas pelos vistos tornou-se muito popular e ganhou o titulo de lenda antiga.

Bem, na proxima quinta-feira, amanha portanto, vou a um jantar de despedida de um pessoa aqui da NEC que foi dispensada, um termo galante pra dizer despedida. E o jantar sera' num restaurante denominado Sweeney's, abreviatura do nome oficial Sweeney & Todd. E pq e' que o restaurante herda o nome do perverso barbeiro canibal? Pq fica ao lado de uma barbearia.

Pelo sim, pelo nao, nao vou pedir nenhuma meat pie, se calhar o melhor e' pedir peixe, ou pelo menos uma carne branca pra que nao me calha os restos de algum cliente da barbearia...

Nota do autor: Neste post poderao reparar a falta de acentuacao e a substituicao do acento agudo por pelicas nalgumas palavras. Isso deve-se a estar a escrever este post usando um computador com teclado ingles, logo sem os acentos portugueses. Por esse facto peco desculpa a quem nao gosta de ver pontapes na gramatica.

2 comentários:

  1. Queria aqui agradecer ao meu amigo EOL,K por prontamente ter corrigido o meu erro no termo meat pies (tinha escrito meet, que quer dizer encontrar).
    Apesar de querer ter o post bem escrito, assumo a mea culpa.

    ResponderEliminar
  2. Sobre este assunto há muito para dizer. Podemos partir para a racionalidade dos factos, ou a irracionalidade dos mesmos.
    Embora seja uma história de ficção, devemos remontar à Londres dos meados do sec. XIX. Devia ser uma cidade malcheirosa com um clima pesado e de tempos a tempos deviam aparecer uns maltrapilhos gordos daqueles que não se sabe onde termina o pescoço e começa a cabeça, com um sotaque tão pronunciado que mal se distingue dum grunhido.
    A parte racional da coisa é que o desgraçado do barbeiro via um ser daqueles na cadeira e zás sangrava-o logo ali, não fosse alguém reclamar o bicho!!!
    A irracional foi o gajo ter-se dedicado à confecção de empadas, sem estar habilitado para isso. Estava na cara que mais tarde ou mais cedo os gajos do fisco o iam apanhar.
    Depois há a questão da lâmina... na realidade se o barbeiro mudasse a lâmina por cada utente... poderia não haver contaminação da carne e logo deixaria de haver riscos de saúde pública, mas assim...
    Há também a parte moral da história porque na realidade não eram animais quaisquer que se sentavam na cadeira, mas animais racionais. Bem, eu não sei se na altura analisaram o coitado do barbeiro e verificaram se o gajo via bem. Cada história tem dois lados e é certo que os animais têm de ser protegidos e têm os seus direitos, mas os barbeiros vesgos também!
    Bem eu julgo não ter discutido exaustivamente este assunto, mas lancei bases para uma discussão.

    ResponderEliminar

Opina à tua vontade